Sem conclusões precipitadas! Este post é somente sobre mim e meus pensamentos...
É engraçado a sensação de quando se atinge uma meta (Ou se concretiza algo esperado.)... contudo, com o tempo, as coisas confabulam para que dê errado... não necessariamente o que estava certo mas coisas ao redor...
[/me escutando Kare Kano - Yume no Naka e V]
Castelos de cartas construídos ao vento... deuses e dados, mistura inflamável, sem fim lucrativos e de estresse alto.
Não sei... depois de vinte e poucos anos simplesmente cansei de determinadas coisas, estou de saco cheio para outras... e luto (Sim, de porrada mesmo!) para não descontar em pessoas que não tem nada com isso... pessoas que quero muito...
Não assisto novela...
Não curto Spams...
Odeio batucada + Techno...
Acho Wagner repetitivo e Tchaikovisk sonolento...
¬¬
E "fujo" de algumas pessoas afim de não me estressar e não estressar os outros. E tento ver outras, lutando contra meu tempo curto, contra minha mente sã e minha mente não sã...
[/me escutando The Cure - Love Song...]
Não e não... não sei o quanto ou como ou, ainda, por quê?... mas concordo que meu grau de instabilidade (E, por que não insanidade?) difere de "pessoas normais"... isso a maioria já sabe! Deve ser por este motivo que vejo palavras em pontos e sentenças inteiras (Ainda que prefira me manter quieto a respeito delas.) em faces e olhares...
Não e sim... o que vou dizer agora contraria as palavras ditas acima mas, (é) isso que sou... Racional... Gostaria de não pensar tanto... quem dera uma lobotomia... quem dera uma bala perdida entrando pela têmpora e uma parte morta, enfim, do cérebro que não pára... e soluções para problemas corriqueiros: a baixa humanidade, a meticulosidade, as poucas horas de sono, a perfeição (Em vários aspectos.), a laconisse, a falta de sonhos durante a noite, os sentidos aguçados, a chatisse e a insanidade.
E, assim, talvez, uma nova pessoa, ou melhor: Uma Pessoa de verdade... "normal"...
Talvez novelas, mensagens encaminhadas, bandejão, pagode e sertanejo, bobagens, alta trigliceres, moedas em semáforos, carro limpo, a palavra "Amor", filmes de piadas bobas, praia e sol, dormir sem meia ou descoberto, cavanhaque, cachorros, crianças, chuveiro desligado (Banho frio.), sorvetes e chocolates, sábado ou domingo, desejos às estrelas, sete ondas puladas, margaridas ou rosas, oito horas de sono, choro e emoções onde só o frio e a razão vivem, num deserto branco High Color (True Color) (24 bits), Stereo Sorruound, Digital, etc e tal... Onde as flores murcham há séculos, onde pilhas de esqueletos das "vidas" que andavam em círculos se espalham ao redor de fontes secas, onde as reticênças vasculham sob cada pedra em busca de SOBREVIVENTES para serem devorados, onde a multi-personalidade puxou a corda, parando o mundo, e saiu, furtivamente, uma a uma, pela porta dos fundos...
Só uma parte morta do cérebro, por favor! Bem aqui! Só uma partezinha!
Afinal, ao senso comum, vegetais não pensam e, logo, não sofrem ao serem cozidos, logo não gritam ao serem transpassados pelo garfo... logo não vivem... e não morrem...
Humano é ser isso... pensar que se está vivo quando se está letárgico... pensar que é Sol e ser, simplesmente, lâmpada...
Artificial...
Um conjunto de ações que não são você, um amontoado de elogios que você não deveria receber e que te fazem ter vergonha, buscar a solidão do quarto e encarar o travesseiro, único ser vivo que realmente te entende... que não tem rosto para você "ler", que não diz nada dúblio, ou com voz dúbia, ou com sentimentos dúbios... ou tríplos... ou multi-canais, obturados... rebuscados e enfeitados para o desfile da vida... comum do lado de fora das paredes, no mundo, morto...
Até.
(19/10/2003-23:55.)






Nenhum comentário:
Postar um comentário