Porque estas palavras gastam...
São como jarras de prata brilhante
oxidando em contato com o ar...
... até todo o líquido dentro delas
fluir...
Em termos metrológicos
Se você levar em consideração a proporcionalidade
e as taxas de pronomes pessoais...
... uma das causas pode ser a elevação dos egos!
Mesmo reduzindo-as ao número de uma
como, por exemplo, em "eu amo" ou "te amo"
ainda assim existe
, ainda que futuramente, o desgaste...
O mesmo ocorre ao suprimir-se todo o tipo de pronome.
Em "amo" os sujeitos ficam em segundo plano, indeterminados, indefinidos...
Ama o quê? Ou quem?
Ama um pássaro? Sua vó? Seu carro?
Não se pode levar a sério isso... é muito geral...
O amor pede o ego...
é uma palavra egoísta, egocêntrica, volátil e sublimante.
Em "eu te" ou "eu" ou "te" não há especificações.
Existe, sim, só ego,
coisa corriqueira para quem fala, para quem escuta...
como conversas na cozinha, no restaurante
... como trabalho, rotina...
fala chata, coisa chata...
que, então, deve ser desconsiderada,
que não precisa ser guardada na mente...
Além disso, em "eu te", não há a semente do amor plantada...
Agora, se isso é bom ou ruim deixo em aberto...
... cada qual com sua opinião.
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