segunda-feira, janeiro 16, 2006

Opa...

Carolina, 12 de janeiro de 20056...

Antes, em Porto Nacional - TO, haviam algumas casas grandes, bem feitas, piscinas, jardins e quartos enormes... logicamente estas casas ficavam fora da região mais antiga da cidade...
Balsa da divisa TO-MA
Em Carolina - MA, me sinto como se só houvesse a região mais velha e/ou feia da cidade... ruas esburacadas, praças mal acabadas, pessoas que te encaram ou ficam te olhando (como se soubessem, e sabem, que você é m forasteiro)...

Também! Este pessoal estranho, que voa baixo, que procuram coisas na terra através do céu, que fala um sotaque estranho...!

Meu instinto sagitariano me diz que estou começando a ficar entediado...

...
Carolina: a Megalópole do Maranhão!
Ao lado do hotel, aqui em Carolina, há uma torre de celular... ontem, nela, caiu o maior raio que já vi (nem quando estudava no Jairo caiam uns desses!), só sei que estava no computador e senti uma pressão no peito com um som ensurdecedor, como estava mais próximo da porta, resolvi verificar se estava tudo bem pelo hotel, enquanto o pessoal no escritório se reestabelecia do impacto. A camareira, no corredor, começou a correr e gritava "MINHA NOSSA SENHORA!!! MOÇO! CAIU UM RAIO AQUI!!! EU VI A CHAMA SAINDO DESSA PORTA!!! AI MEU DEUS!!! DEVE TER GENTE MORTA!!!

Nem liguei para o que ela dizia, pensava no pessoal que estava na varanda, no mesmo andar que eu...

Enquanto andava pelo corredor, via o pessoal, na varanda, correndo para um lado, as pessoassairam dos quartos com aquela cara de "TUDO BEM?", cheguei ao final do corredor e ví a antena, inteira, ao ldo dela saia fumaça...

O técnico de informática correu para desligar os computadores... mais uns quatro ou cinco raios, esparsos, cairam... a nuvem negra e baixa andava vagarozamente sobre nossas cabeças, tornando-se cinza escuro, depois sinza claro... e trazendo a chuva sobra a multidão que se aglomerava na rua observando a antena branca e vermelha, inteira, ... dispersando a multidão e tomando mais visível a fumaça ao lado da torre... ficando, tudo, com som de chuva e do medo nos comentários das pessoas...

Até.
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