Algum lugar do Sertão... 14 de janeiro de 2006.
O que se espera quando, parado em um açúde, você vê uma caminhonete se aproximando e parando (em frente) ao carro que você está viajando (e está estacionado na beira da estrada)? ... De duas uma:
1. Por você estar bem no meio do nada do Ceará, será um assalto...
2. Por você estra bem no meio do nada do Ceará, será mais gente querendo se banhar no açúde... (única água da região).
No nosso caso era a alternativa número dois; mais gente querendo se refrescar da secura e do calor (Nem tanto assim! O TO er amais!) e se banhar...
Saímos de Floriano, no PI, às 9:00 a.m., lá pelas 13:00 deixamos os babaçús e o restante da mata dos cocais para trás e, tão logo cruzamos a divisa com o CE, a caatinga se fez ver com seus arbustos secos e seus pés de espinhos (Escursão ECO-EDUCATIVA é isso!), 44 km de buracos (Piores que no MA!) e paramos para comer um pouco (Num lugar onde água só na cerveja ou refrigerante e moscas como tempero da comida!), carne de carneiro (Leia-se: Bode!), baião de dois (A única coisa que sabem fazer no Nordeste todo!) e algo com coentro... tudo aqui vai coentro (Estou enjoando!) batatas, feijão, filé, só falta no suco!!!
Na verdade era um boteco na beira de uma estrada esnuracada, cheio de gente com malas esperando para pegar o "pau-de-arara"! Foram alguns ônibus da Itapemirim que apareciam do nada, cambaleando sobre o pouco asfalto, desviando dos buracos, fazendo o trecho Sobral-Rio de Janeiro ou Crateús-São Paulo (Sabe lá quantos dias ou km de solavancos e bundas doendo ou, até, pés inchados seriam!)!
Falando em Bunda doendo... a minha não achava mais uma posição para se acomodar naquele banco do Transpeão... o que fiz foi começar a deitar e colocar o pé para fora. Depois de muito tempo de estrada e muito calor na cabeça... chegamos a Crateús: a Megalópole do Ceará... hauhauahua.
Até.
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