quarta-feira, março 29, 2006

Café da manhã com os ricos e famosos (Eu disse que continuava!)...

Brasília, 21 de março de 2006.
Tour forçado por BSB
O que é acordar ao som de tevê a cabo, num canal default (Não importa muito o canal! No meu caso acordei ao som de REM, num clipe antigo passando na MTV.), ir até o banheiro, numa decoração vintage, num quarto de hotel à anos 50... você abre a torneira que lembra a casa da minha avó, escutar o som da água quente no encanamento... AH! A água quente!!! Dádiva dos deuses!!! Em Crateús não existe água quente nos hotéis... a água, de manhã, é tão gélida como numa manhã de outono/inverno em Sampa!!!

Mas, voltando à água quente...

Você se ensaboa todo, passa os dedos demoradamente entre os fios do cabelo, massageando (O que traz a vontade de voltar à cama, à televisão, à música...), lavar as costas sem medo do frio... BAUM...
Catedral
Desci ao restaurante... comi vagarozamente entre os quitutes que selecionei para meu desjejum... olhava pela janela os carros nas avenidas largas de BSB, ouvia a conversa de um grupo de comissárias sobre algo não relevante, alguns homens de negócio... alguns políticos... alguns garçons... Do vôo da noite anterior ninguém, a grande massa saiu às 5:00 a.m. com direção à São Paulo, no primeiro vôo (Eu sei disso por três motivos: 1. conversei, depois de 6 horas no aeroporto, com quase todo mundo daquele vôo; 2. Eu ví grande parte das pessoas remarcando as passagens; 3. Eu estava acordado, às 5:00 a.m., escutando o som das rodinhas das malas de viagem e do apito do elevador no corredor)...

...
Sei...
Como minha mala havia morrido (Sério! Já suspeitava que esta seria uma das últimas viagens que ela faria, mas quando fui retira-la, em Teresina, do carro, ví um pedaço caindo ao chão... gritei "MEU DEUS! ELA MORREU!!!") . Se houvesse um free-shop no aeroporto de Teresina (Nunca fiquem por lá mais tempo do que o suficiente para pegar um vôo em condições normais!) eu teria comprado uma nova e abandonado a carcaça da velha (e arrebentada) num canto (Confesso que me senti tentado a enfia-la naqueles cinzeiros de aço que a infraero espalha por todos os aeroportos!) qualquer.
Eu não estou bêbado... mas me segura!
Como issonão foi possível, andei, em Brasília, até o shopping (Uma esquina.) para comprar uma nova mala (Que custou seis vezes mais!)... outra coisa... por minha mala estar, quando em Teresina, moribunda (Hum... esta palavra me lembra sexo!) fui obrigado a declarar que ela estava "mal das pernas" (literalemnte) quando embarquei... sabe aquelas coisas escritas no verso da etiqueta de bagagem, que colam na sua mala quando você faz o check-in? Então... é uma declaração de que sua bagagem está imprópria/perigosa/nas últimas.

Meu instinto consumista me fez comprar mais R$400,00 em roupas e sair de lá para o almoço, no hotel...
Ban... ban... bandeira!
Bati um papo comos garçons, almocei, fui cumprimentado por uns políticos...

- Desculpa senhor - garçom.

- Sim - eu (Odeio que me chamem de senhor!)

- O senhor é daquele vôo da TAM de ontem de noite?

- Sim... - (Odeio que me chamem de senhor!)
Indo...
- Tudo bem... mais alguma coisa?

- Não, obrigado...

Passei um mail com anexo no quarto e voltei para a rua, num City Tour básico...

Depois foi só Malhação e aeroporto... avião e Imperatriz...

Cama...

Até.
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