Algumas coisas eu discordo, como a afirmação que o aumento de frota demonstra "riqueza", isso pode demonstrar aumento/facilidade em crédito e distribuição dele para outras camadas da população, queda na qualidade do transporte ou ainda queda no valor dos bens ou dos produtos utilizados para fabricação de veículos, mas não significa que a cidade/população esteja mais ou menos rica.
Outra coisa é a redução no número de mortes no trânsito. Comparado com 1987, houve melhoria na legislação e fiscalização (quem lembra quando não era obrigatório usar cinto de segurança ou capacete?), o aumento da razão automóveis por habitantes e a evolução tecnológica dos veículos... logicamente se há mais veículos na rua, há menos gente caminhando por grandes distâncias. Vale lembrar que um automóvel é fabricado para amassar de modo a proteger seu ocupante. Daí com mais gente andando com suas carapaças metálicas e blindadas, menos gente morre. Juntamos tudo isso ao aumento de deslocamentos com metrô/trem, piora na "fluidez" do tráfego e melhoria nos atendimentos de ocorrências/acidentes. Bingo!
Mas que isso signifique uma melhora efetiva na qualidade do trânsito, não creio.
Até mais tarde.
Fred.
Um comentário:
Boa! Repórteres parecem não conseguir pensar nas consequência/causa, apenas no que falam para eles ou no que descobrem, mas pensar a fundo fica muito difícil. Coitados!
Postar um comentário